domingo, 20 de setembro de 2009

O novo começo do antigo final

Acho que eu já estou reestruturado pra escrever alguma coisa. Talvez eu tenha errado, talvez eu tenha acertado, talvez o destino não tenha colaborado. Mas é irrelevante pensar no que passou, agora. As coisas tão melhorando cada vez mais, ou piorando. No fundo, eu tô cada vez mais indeciso e confuso. Espero agora começar uma nova vida, diferente daquela que eu costumava levar. Minha vida vale mais do que eu sempre pensei e minha morte tá mais distante do que eu previa. Não tentem me entender, eu mudo de opinião, eu te faço mudar de opinião.

Eu aglomero aqueles antigos sentimentos em um canto, aquela saudade em outro canto, aquela esperança em outro e aquela mágoa junto àquelo medo em outro. Quatro cantos ocupados, sem espaço para qualquer coisa atual ou nova. Faz tempo que eu não volto àquela lanchonete, não bebo daquela coca, não falo sobre aqueles assuntos. E sabe, esse canto da saudade tá ficando cada vez mais cheio de recordações e vontades de viver tudo outra vez. Talvez não seja mesmo a vontade de viver tudo outra vez, mas de viver aqueles mesmos dias, mas nos dias atuais, com as mentalidades atuais e idades atuais. Mas talvez as mentalidades e idades atuais sejam iguais às daquela época e talvez não haja razão pro número que define o ano estar diferente. Além das mentalidades e idades, os corações talvez estejam iguais. Eu conto os dias em que estou aqui, parado no tempo, esperando esse mesmo tempo que para conseguir mudar e me trazer de volta tudo que tá guardado no meu canto da saudade. A minha mais linda melodia é sobre saudade.

Você é meu ar e ao mesmo tempo você me tira todo meu ar. Você é minha vida e ao mesmo tempo você me tira toda vida. Você é tudo que eu tenho e ao mesmo tempo me tira tudo que eu tenho. Não deixe nunca que os sonhos morram ou adormeçam dentro de ti, tire a força necessária destes sonhos, viva bem e feliz, indepentende de tudo. Entenda que eu não sou o primeiro a te dizer isso, nem serei o último. Eu tive tanto medo que ele próprio se afogou na sua quantidade e intensidade.

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