terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

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sábado, 26 de junho de 2010

Brincadeira de fingir

Eu a vejo quase todos os dois. Hoje não. Hoje é sábado. Eu vejo o meu passado se materializando bem a minha frente. Ela finge que não me vê, eu finjo que não a vejo. Ela finge que não se lembra de mim, eu finjo que ela é só mais uma. Nessa brincadeira de fingir, descubro a mesma inocência nos seus olhos, o mesmo medo em seus lábios; o mesmo perfume que me acompanha até em casa.

Eu finjo que consegui dizer tudo em três linhas, ela finge que nunca escreveu nada direcionado à mim, nem me preocurou quando eu sai dali.

E nessa brincadeira de fingir, eu finjo que vivo bem agora e ela finge que vive.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Resumo

Por hora, minha vida se resume em saudade. Saudade de uma, de outra, de outra também, de um, de outro. E, no fim, eu quero mesmo tudo que eu deixei passar, tudo que eu perdi e o que o orgulho me impede de reconquistar.

- Amor...
- Não começa, vai. Não vou entrar no seu joguinho de novo.
- Não, não tenho joguindo. Eu só queria te falar....
- Não! Não começa, velho, por favor. Não aguento mais ser feita de idiota.
- Se tem um idiota dessa história, esse sou eu. Pára, vai. Eu quero você...
- Não, eu sou idiota.
- Não, não é. Não, graças a mim.
- Sou sim.
- Não é, poxa.
- Sou sim.
- Tá bom.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

To home

Me curvo, pequeno e acanhado, para apanhar do chão o pouco do doce do amor que você me deixou. Me ergo, e você já não está mais aqui.
Volta, eu preciso dizer que esse doce não vai alimentar nem meus dentes, quem dirá, então, meu estômago a coração; volta, não precisa ficar, só me deixa falar uma meia dúzia de palavra que não há tanto tempo; volta, não precisa dizer nada, sem considerar nada, só me escuta... só mais essa vez.

domingo, 17 de janeiro de 2010

No more

É uma tristeza, sem nome, sem tamanho. Me aperta o peito, me faz querer chorar. E aí a timidez segura, lágrima por lágrima. É uma tristeza, sem nome, sem tamanho; sem início, sem final; sem porquê. É uma tristeza que é só é calada quando teu corpo se aproxima do meu, nossas mãos se encontram, e você pergunta, sorrindo, como foi meu dia.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Falando de mim.

Eu me torturo, eu acabo comigo. Eu fabrico meus pesadelos, só pra depois me fazer de vítima. Eu tenho necessidade de carinho e atenção. Esses são uns dos meus piores defeitos. Mas eu... ah, eu luto contra isso. Deus sabe que eu luto! Em noites assim, de vento, eu só queria um sentimento que acolhesse todo meu corpo, minha cama, meu quarto, me protegendo dessas ondas de ar que, aos poucos, vai ocupando cada espaço.

Em dias assim, sonolentos, eu só queria um corpo quente afim de dividir uma cama, por algumas longas oito, nove ou dez horas.

Ao acordar de pesadelos assim, tão torturantes, eu só queria tuas mãos no meu rosto, teus olhos nos meus e tua voz me dizendo que não passava de um pesadelo, que tudo está bem, que você está aqui, comigo, agora e para sempre. E que ainda era tarde e tínhamos muito o que dormir ainda, juntos.
Mas chega de falar de mim. Agora, senta aqui e me fala de você, meu amor.


http://www.fotolog.com.br/nofinaldafesta

Again.

De novo, de novo, de novo e de novo. Não vamos parar, nunca. E todo esse tempo se converte numa pequena fração de segundos, quando comparado ao tempo real dos meus sonhos, do futuro sonhado.