quarta-feira, 22 de julho de 2009

Mente sã

Até vai a sanidade de alguém? Afinal, quem seria habilitado o suficiente o suficiente para julgar tal estado? Hiprócrita é quem se diz sã todo o tempo! Hiprócrita somos nós, juízes desse maldito espetáculo. Malditos espectadores! É tudo uma questão de julgamento. Eu te julgo, tu me julgas, nós nos julgamos. Ou não. O que importa é que o céu está lá, intácto, esperando a perfeição inexistente. Neste cercado tão hipócrita e "tribunalístico", há a mim. Não que isso seja grande coisa, eu nunca poderei me classificar como "uma grande coisa", entretanto, minha existência tão contraditória neste mundo, pode significar o "começo de uma grande coisa" . Idéias revolucionistas nunca serão poucas. A evolução é tão necessária quanto a própria revolução. Aonde está meu ar, nisso tudo? É como se meu mundo não fosse mais habitado, enquanto eu tento erguer um outro mundo, mundo esse que não pertence a mim, mundo esse onde não me cabe. Mas por fora eu sei que consigo levantar e botar tudo e todos em seus devidos lugares. O mundo gira, meu amigo. Nada permanece o mesmo, nunca permanecerá, nunca!

Marcelo Ribeiro

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