segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

I miss.

Eu sinto falta de mim; de como eu era há algum tempo, de como eu pensava e me sentia. Eu sinto falta da confiança, da harmonia, do clima bom que tinha cada começo de ano. Eu sinto falta de querer fazer aniversário, de desejar presentes e abraços; de conseguir passar por cima dos poucos problemas, não me importar, não me estressar, não me desgastar. Sem papo emo ou veadagem... tem gente que nasce com a sensibilidade nada em comum com o sexo. Pessoas tão frias, tão quentes vão deixando em mim marcas, algumas feridas, alguns arranhões, alguns sorrisos, algumas decepções, assim, expostas à olho nu, disponível a quem queira ver. A imagem não é bonita de se olhar, tão pouco o gosto é bom de se sentir. Mas o melhor, o mais arrepiante e surpreendente é que, no final das costas, eu só vou me lembrar, de fato, das marcas; cada uma dessas marcas me contarão histórias, a imagem ou o gosto já vão falar tudo por si próprio.

Eu quero ser o cara mais marcado do mundo. Quero receber e me fazer marcas enquanto, em terra, meus pés pisarem.

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