segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Bipolar, bipolar.

Tem características, manias, formatos em mim que mudam muito, mas tem muitos que nunca mudam. Eu evoluo, sempre; e sempre me descubro tão pouco evoluído quando meus pontos fracos são, então, expostos e cutucados; minha regressão toma formato de ignorância, o sangue me sobe, as palavras saem, enfim, desnorteadas da minha boca, sem nenhum nexo. Entretanto, não dou-me 10 minutos para arrepender-me de metade do que disse, do que chorei, do que gritei, do que irritei. Então, tento voltar atrás. Às vezes, o erro é remediável, mas a maioria das vezes, não. Então lá se põe o bom e velho Marcelo a chorar outra vez. Não que isso seja algo tão significativo; eu me comovo fácil, qualquer coisa me chorar e refletir. E depois de meia hora, eu volto a deixar-me levar pelo impulso. E aí se fazem meus dias, impulsivos, bipolares. Meus dias longos, meus dias curtos.
*Coleciono, cada vez mais, arrependimentos e decepções. Não poderia ser diferente, sendo assim, como sou, como faço ser.

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