sábado, 28 de novembro de 2009

Balada pra você e eu

Então os dois se acharam na escuridão, ela com os pés no chão e ele não. Seu destino cego a lhes conduzir, sua sorte à solta a lhes indicar um caminho e dançavam lá, em meio a tanta gente, se encontraram ali. O mundo está tão mau lá fora, onde irão vocês agora? E tudo aconteceu quando as mãos se tocaram, quando os olhos nem viram quando a noite chegou. Então eles se deram na convicção, feitos um pro outro, mas por exclusão. Seu destino cego a lhes conduzir, sua sorte à solta a lhes indicar um caminho e dançavam lá em meio a tanta gente; se encontraram ali. E tudo estremeceu: as paredes do tempo, os telhados do mundo, as cidades do céu. Eram os dois avessos aos normais. Ela com os pés no chão, e o chão se abriu, um abismo e dançavam lá em meio a tanta gente; se perderam ali. Nada pára, nada espera. Que o destino assim quisera.

(Balada pra João e Joana - Skank)

Nenhum comentário:

Postar um comentário